01 abril 1988

hífen 2




«Porque a Poesia é servida, não serve; nem sequer àqueles que, neste tempo terrível de profissões de fé ou fés profissionais, crêem nela por temor de acabarem crendo noutra coisa. Porque a Poesia vive-se, nem é coisa em que se acredite.»
CADERNOS DE POESIA, 3.ª série, n.º 1


«Desconfio tanto de quem quer ser criador artístico como de quem quer ser santo. Isso resulta de um acidente vital, não é programável.»
Umberto Eco, entrevista ao Semanário EXPRESSO, 20/2/88


«Entre a obra de arte e a crítica há um abismo, porque a crítica é inteligência, e a obra é, mais ou menos esquivado ou completado, o impossível.»
Agustina Bessa-Luís, LONGOS DIAS TÊM CEM ANOS
PRESENÇA DE VIEIRA DA SILVA


«Each thing has it own place, never takes the place of something else; and the more things there are, as is said, the merrier.»
John Cage, SILENCE


HÍFEN - CADERNOS SEMESTRAIS DE POESIA
N.º 2 - Abril-Setembro 1988


Desenho da capa - José Rodrigues
Concepção gráfica - Tiago Manuel

Colaboração: António Ramos Rosa, António Sá, Carlos Poças Falcão, Daniel Maia-Pinto Rodrigues, Egito Gonçalves, Fernando Echevarría, Fiama Hasse Pais Brandão, Filomena Cabral, Inês Lourenço, Jorge de Sousa Braga, Jorge Velhote, José Blanc de Portugal, José Manuel Teixeira da Silva, José Viale Moutinho, Luís Adriano Carlos, Maria das Graças Mano, Maria Teresa Horta, Pedro Tamen, Sophia de Mello Breyner Andresen, Vergílio Alberto Vieira.


Direcção - Inês Lourenço.